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Cardiologia

Quais doenças podem ser detectadas pelo eletrocardiograma?

  • maio 3, 2018
  • 10 Comments

O eletrocardiograma é um exame simples e um grande aliado no diagnóstico de diversas doenças do coração, as quais ainda levam milhares de brasileiros à morte súbita. Trata-se de um exame de baixo custo e alta versatilidade, com resultados rápidos e que pode ser realizado por médicos de diversas especialidades. Ele é capaz de diagnosticar 90% das doenças cardíacas.

De acordo com um levantamento da OMS – Organização Mundial da Saúde – aproximadamente 140 mil pessoas morrem anualmente, vítimas de doenças do coração. Mortes que poderiam ser evitadas com o diagnóstico feito através de um simples eletrocardiograma. E a partir daí, com o tratamento adequado.

O exame é responsável por registrar a atividade elétrica do coração, que pode se apresentar alterada no início ou evolução de mais de 90% das doenças cardíacas, principalmente, as arritmias e os infartos.

O equipamento é relativamente barato e muito fácil de ser instalado e transportado. O exame é altamente seguro e eficaz no diagnóstico, basta que seja aplicado por profissionais que estejam treinados de forma adequada para a sua utilização nos variados casos.

Sempre é bom considerar que o acompanhamento cardiológico periódico, a partir dos 40 anos, aliado ao eletrocardiograma e exames complementares para acompanhamento dos níveis de colesterol, pressão, obesidade entre outros, pode prevenir e detectar problemas graves. A detecção precoce desses problemas pode evitar mortes prematuras.


Eletrocardiograma: quais doenças ele pode detectar?

1. Variação de ritmos cardíacos

O exame detecta a aceleração dos batimentos cardíacos, ou seja, as disritmias, popularmente conhecidas como arritmias, que geralmente são acompanhadas por queixas de palpitação e descompasso cardíaco. O eletrocardiograma mostra as extra-sístoles, e em grande parte das vezes, não requer tratamento.

O inverso, batimentos de ritmos lentos, também é detectado através do exame. Este tipo de evento ocorre mais em atletas, quando atingem a frequência cardíaca abaixo de 50 batimentos por minuto. Este tipo de evento também não costuma exigir tratamento. Exceto nos casos em que os batimentos são reduzidos devido ao uso de alguma medicação ou da presença de outras doenças que afete o ritmo cardíaco.

2. Reação medicamentosa

Antes de iniciar o uso de algum medicamento que possa vir a afetar o coração, é importante realizar uma verificação via eletrocardiograma. Com isso é possível diagnosticar uma possível predisposição a algum efeito colateral que venha a causar problemas mais graves.

3. Diagnóstico de sintomas

Quando alguém saudável acusa algum sintoma relacionado à alteração dos batimentos cardíacos, o eletrocardiograma pode facilmente realizar um diagnóstico para dirimir possíveis dúvidas. Não sendo suficiente, pode ser ainda auxiliado por um exame de holter, que por estar ligado ao paciente durante 24 horas, podendo identificar possíveis alterações durante todo este período.

4. Isquemia

Realizado quando o paciente apresenta queixa de dor no peito, o eletrocardiograma serve para afastar a possibilidade de doença coronariana ou entupimento das coronárias. Uma vez diagnosticada através deste exame, se diminui o risco de eventos súbitos como a parada cardíaca e o infarto.

Também é possível identificar, por meio do eletrocardiograma. o caso do paciente já ter sofrido um infarto anteriormente. O exame registra a cicatriz deixada no coração pelo episódio do infarto.

5. Pressão alta

Em pacientes que têm pressão alta, o exame consegue identificar se a pressão desenvolveu bloqueios, disritmias e hipertrofias das cavidades.

6. Distúrbios de condução

Distúrbios de condução pelos ramos direito e esquerdo, seja em grau moderado ou avançado, podem desenvolver miocardiopatia, que aumenta os riscos de óbito. Quando estes distúrbios são contínuos aumentam ainda mais a probabilidade de uma cardiopatia isquêmica.

Bloqueios congênitos, em geral, não comprometem a vida normal, salvo casos em que o uso do marcapasso é indicado. Vale lembrar, também, que os casos de bloqueio atrioventricular de primeiro grau, normalmente, estão relacionados ao envelhecimento e raramente estão ligados a alguma doença coronariana.

Todos estes distúrbios podem ser acusados pelo eletrocardiograma possibilitando a identificação da necessidade de outros exames ou tratamentos.

7. Anormalidade do segmento ST

A anormalidade do segmento ST é uma condição facilmente detectada em eletrocardiograma realizado em pessoas mais jovens. O exame é capaz de identificar a presença de repolarização precoce ventricular em parede anterior, podendo caracterizar a possibilidade de desenvolvimento de alguma taquiarritmia futura, porém com baixa frequência.

8. Sobrecarga de cavidades

O diagnóstico do eletrocardiograma pode identificar sobrecarga de cavidades ventricular direita, esquerda, atrial direita ou esquerda. Casos em que é indicada a adição de um exame de ecocardiograma para confirmar a existência ou não de cardiopatias congênitas, miocardiopatias ou valvulopatias.

9. Coração de atleta

A sobrecarga – por hipertensão arterial sistêmica ou pelo trabalho pesado intenso – pode desenvolver o “coração de atleta”. Esta ocorrência é caracterizada pela hipertrofia ventricular esquerda, e que aumenta o risco de morte súbita por arritmia.

10. Pericardite

A inflamação do pericárdio, membrana que envolve o coração, também pode ser diagnosticada pelo eletrocardiograma. Uma vez identificada, requer a realização de exames complementares.

11. Cardiopatia Congênita

A cardiopatia congênita consiste na alteração da estrutura do coração e dos grandes vasos, antes mesmo do nascimento. Estas alterações acontecem ainda no período de desenvolvimento do feto no útero. Quando não detectadas em exames de pré-natal, podem ser identificadas mais tarde, por meio do eletrocardiograma.

12. Derrame Pericárdico

O eletrocardiograma pode, ainda, detectar o acúmulo de líquido, podendo este ser de plasma ou sangue, na membrana que envolve o coração. Isso pode provocar tamponamento cardíaco e, consequentemente, levar o paciente à morte.

Evolução do eletrocardiograma

Com a evolução tecnológica dos métodos de diagnóstico, surgiram variantes do eletrocardiograma original, que é realizado como o paciente em repouso. O holter, por exemplo, é um eletrocardiograma que acompanha o paciente durante 24 horas.

Já o teste ergométrico, que nada mais é que um eletrocardiograma sobre esteira, também pode ser considerado uma das variantes mais conhecidas e aplicadas na detecção e prevenção de doenças cardíacas.

Apesar de seguro, o eletrocardiograma consiste no primeiro exame de investigação. É importante destacar, como já dissemos, que no caso de alguma alteração detectada por este exame é necessária a complementação com outros exames mais específicos.

Entre eles, os já citados holter e teste ergométrico ou ainda a ecografia, a ultrassonografia e as ressonâncias. Além da avaliação do histórico clínico do paciente, no qual podem aparecer possíveis causas e constar sua hereditariedade.

O diagnóstico preventivo identificado por meio de exames periódicos ainda é a melhor forma de afastar ou tratar precocemente doenças cardíacas.

Gostou do conteúdo de hoje sobre as doenças que podem ser detectadas pelo eletrocardiograma? Que tal se aprofundar neste e outros assuntos fazendo uma Pós-Graduação em medicina no IEFAP? Clique no banner abaixo e inscreva-se já!

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10 respostas

  1. Paulo Alfredo Duarte Filho disse:
    15 de outubro de 2019 às 13:06

    Muito bom saber que se prevenindo e realizando exames de eletrocardiograma a pessoa podera viver mais com qualidade de vida. Devemos fazer sempre um exame de eletrocardiograma e depois o ecocardiograma para tratarmos da saude e vivermos mais e melhor.

    Responder
  2. Josué Vicente Irmão disse:
    19 de julho de 2020 às 13:51

    Gostei muito do comentário sobre exame eletrocardiograma. Excelente comentário.

    Responder
    1. Fabiola Aoki disse:
      6 de março de 2021 às 16:37

      Olá Professor Josué…agradecemos o seu comentário…continue nos acompanhando e divulgando. Abraços!

      Responder
  3. Adriana Bandeira dos Santos disse:
    16 de novembro de 2020 às 20:44

    Minha pressão fica 14por 10
    Ou 15 por 10
    Será q tem algo errado

    Responder
    1. Gladimir Diretoria disse:
      17 de fevereiro de 2021 às 00:41

      Resposta: Sim. Procure avaliações do cardiologista. A pressão ideal é 120 X 80 mmhg.
      Pressão alterada é quando a pressão é maior 140 X 90 mmhg com 15 minutos de repouso com a bexiga vazia e 2 horas sem comer
      Aconselho a passar em avaliação medica
      Respondido pela Médica e Cardiologista ENEIDE POMPIANI DE MOURA.

      Responder
  4. Vilma Martins disse:
    1 de dezembro de 2020 às 06:42

    Fiz um ecg deu 47 bom depois deu 53 eu tenho 22 anos me disseram que tava normal será que sim ?

    Responder
    1. Laço Digital disse:
      11 de fevereiro de 2021 às 23:13

      Olá Vilma,
      Agradecemos seu comentário e vamos encaminhar sua questão para um de nossos parceiros de Cardiologia. Tão logo tenha resposta vamos encaminhar.
      Continue nos acompanhando.
      Equipe Medicina Dia a Dia.

      Responder
  5. Rafael disse:
    25 de fevereiro de 2021 às 17:39

    Por acaso vocês tem a fonte do levantamento da OMS que diz que 140 mil mortes podem ser evitadas com o ECG? Eu estou fazendo um trabalho e precisava desta fonte.

    Responder
    1. Fabiola Aoki disse:
      6 de março de 2021 às 16:26

      Olá Rafael…vou passar a sua informação para um pesquisador e conceituado cardiologista de nossa equipe para ver se conseguimos te ajudar.

      Responder
    2. Fabiola Aoki disse:
      6 de março de 2021 às 16:58

      Olá Rafael, tudo bem!

      Segue abaixo os comentários do Cardiologista e pesquisador Ênio Vasques:

      [16:39, 06/03/2021] Enio Vasques: portanto a resposta é: não
      [16:39, 06/03/2021] Enio Vasques: O ecg é importante para o diagnóstico, mas não há informações dessas em diretrizes de cardiologia

      https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S0735109717413052?token=EE49E1C40E069FBEBE1023C35C97A788DAAF4E410BB2C115A2232B669A23F7BE26CAAE7F59E5B251266264014F176263

      No SIM, o total de óbitos por DCV variou de 261 mil, em 2000, a 359 mil, em 2017, e no GBD 2017, de 292 mil a 388 mil nos mesmos anos, respectivamente. Observou-se alta proporção de códigos garbage definidos pelo GBD 2017 nas causas de morte por DCV, chegando a 42% em 2017. As taxas de óbitos por 100 mil habitantes estimadas pelo GBD variaram de 248,8 (1990) a 178,0 (2017). As taxas do SIM Bruto e do SIM Corrigido também mostraram redução para toda a série analisada, sendo que o SIM Bruto apresentou taxas mais baixas, de 204,9 (1990) e 155,1 (2017) óbitos por 100 mil habitantes. Ao analisar por unidade da federação, as tendências do SIM Bruto se invertem, com aumento das taxas de mortalidade nos estados das regiões Norte e Nordeste.

      Veja mais informações abaixo:

      [16:44, 06/03/2021] Enio Vasques: http://www.cardiometro.com.br/
      [16:45, 06/03/2021] Enio Vasques: Informações da sociedade brasileira de cardiologia
      [16:45, 06/03/2021] Enio Vasques: https://doi.org/10.36660/abc.20190867
      [16:46, 06/03/2021] Enio Vasques: este trabalho resume bem

      Responder

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