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Home Psiquiatria Infantil Transtorno do Espectro Autista: sinais, sintomas e diagnóstico
Psiquiatria Infantil

Transtorno do Espectro Autista: sinais, sintomas e diagnóstico

por Fabiola Aoki 8 de julho de 2021
escrito por Fabiola Aoki 8 de julho de 2021
Transtorno- Espectro- Autista

De acordo com estimativas, existem mais de 2 milhões de crianças com Transtorno do Espectro Autista, número que em 2010 representava menos da metade. Além disso, é diagnosticado em todos os grupos raciais, étnicos e socioeconômicos,. Além disso, a população autista apresenta alta prevalência de deficiência intelectual, que pode variar entre 30% e 50%.

Em suma, o Transtorno do Espectro Autista pode estar associado a um transtorno mental, com prevalência de até 70%. Em relação às comorbidades, 40% dos autistas apresentam dois ou mais transtornos mentais. 

Continue a leitura a seguir, para conferir mais sobre este transtorno que tem apresentado rápido aumento em sua prevalência.

Definição do Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista está associado ao desenvolvimento neurológico. Ou seja, caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social devido à presença de comportamentos e interesses repetitivos ou restritos. Com início nos primeiros anos de vida, apenas alguns casos apresentam sintomas logo após o nascimento. 

Assim, em grande parte dos casos, só é possível identificar o Transtorno do Espectro Autista após o primeiro ano de vida.  Pois, nessa idade estão presentes o início da comunicação, relações sociais e manuseio de objetos.

Contudo, o diagnóstico precoce evita uma série de problemas para a criança e para sua família. 

Da mesma forma, o atraso no desenvolvimento motor e regressão das habilidades desenvolvidas também sinalizam o aparecimento da doença. Além disso,  pode sinalizar dificuldades em relação aos sons, ruídos e vozes. 

Etiologia

O transtorno do Espectro Autista pode ser dividido em 2 grandes grupos:

  1. Forma primária ou essencial (sem apresentar causa específica),
  2. e secundária ou sindrômica (com causa identificada).

As formas secundárias são divididas em:

  • genéticas: geradas por anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down ou de Turner. Isto é, defeitos estruturais do genoma e síndromes genéticas. Por exemplo,  as síndromes de Rett ou de Angelman, a esclerose tuberosa e a síndrome do X frágil, entre outras;
  • ambientais: causadas por infecções, intoxicações fetais e outros fatores. Por exemplo, exposição intrauterina ao ácido valproico, que interagem com o genoma por meio de mecanismos epigenéticos.

Comorbidades

Entre as manifestações clínicas mais comuns que estão associadas ao Transtorno do Espectro Autista, estão os transtornos de ansiedade. Por exemplo, fobias, transtornos de separação, e transtornos obsessivos compulsivos.

Além disso, outras comorbidades são:

  • episódios depressivos e comportamentos autolesivos;
  • transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;
  • transtornos gastrointestinais;
  • comprometimento motor;
  • distúrbios neurológicos;
  • alterações alimentares;
  • deficiência intelectual;
  • alterações sensoriais;
  • déficit de linguagem;
  • doenças genéticas.

Sinais e Sintomas

No Transtorno do Espectro Autista características importantes devem ser consideradas. Ou seja, duas delas são as principais por definir transtorno:

  1. déficits persistentes na comunicação e interação sociais,
  2. e padrões repetitivos restritos de comportamento, interesses e/ou atividades.

Presentes em uma idade ainda jovem, mesmo que não reconhecida pelos familiares no momento, podem ser graves o suficiente para prejudicar a capacidade da criança de convivência em casa, na escola e em outras situações.

Confira alguns exemplos de déficits de comunicação e interação sociais:

  • dificuldade de interpretar a linguagem corporal, gestos e expressões das outras pessoas;
  • redução nas expressões faciais e gestos e/ou contato visual;
  • incapacidade de iniciar ou responder a interações sociais, ou conversas, nenhum compartilhamento de emoções;
  • dificuldades em estabelecer amizades, ajustar o comportamento a situações diferentes.

As primeiras manifestações observadas por pais ou responsáveis pode ser o atraso para desenvolvimento da linguagem, falta de interesse pelos familiares, brincadeiras, assim como não apontar para coisas que estão a distâncias.

Entre os exemplos de padrões, repetitivos e restritos de comportamento, interesses e/ou atividades, estão:

  • agitar as mãos ou estalar os dedos repetidamente, repetir frases peculiares ou ecolalia, alinhar brinquedos;
  • sentir aflição extrema em pequenas mudanças nas refeições ou roupas;
  • ter rituais de saudação estereotipados;
  • preocupação com aspiradores de pó, pacientes mais velhos que anotam horários de voos;
  • aversão extrema a cheiros, aromas e texturas específicas; indiferença aparente à dor ou temperatura.

Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista

O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é clínico. Por isso, requer evidências do comprometimento da interação e comunicação social.

Além disso,  a presença de mais de 2 comportamentos ou interesses estereotipados, repetitivos e limitados.

Os testes de triagem para a criança incluem o Social Communication Questionnaire e o Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT-R/F). Além disso, testes diagnósticos, como o Autism Diagnostic Observation Schedule-2 (ADOS-2).

Essas metodologias são baseados nos critérios do DSM-5, que são normalmente aplicados por psicólogos ou pediatras especialistas em desenvolvimento e comportamento. 

De forma geral, crianças com Transtorno do Espectro Autista apresentam dificuldades para os testes. Ou seja, saindo melhor em itens de desempenho.

No entanto, o diagnóstico confiável é cada vez mais disponível nas menores idades.

Já os principais diagnósticos diferenciais do transtorno do Espectro Autista são:

  • TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), no entanto, a alteração da comunicação social e os comportamentos repetitivos não são frequentes no TDAH;
  • déficits auditivos, contudo, sem prejuízo na sociabilização e respondem a outros estímulos sonoros;
  • transtornos de ansiedade e transtorno do apego reativo (TAR);
  • Síndrome de Landau-Kleffner ou afasia epiléptica adquirida;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
  • transtornos de linguagem;
  • deficiência intelectual; 
  • Síndrome de Rett.
  • Esquizofrenia; 

Tratamento 

O tratamento indicado para crianças com Transtorno do Espectro Autista é multidisciplinar. Dessa forma. psicólogos e educadores devem dar ênfase a uma análise de comportamento.

Ou seja, eles precisam cruzar estratégias de orientações comportamentais com problemas específicos do comportamento apresentado em casa ou na escola. 

Assim, rerapias de fala e linguagem devem ser iniciadas cedo, com o uso de métodos diversos com sinais. Por exemplo, troca de fotos e dispositivos de comunicação aprimorados. Já o tratamento medicamentoso deve ser focado no alívio dos sintomas. 

Além disso, evidências apontam fármacos antipsicóticos atípicos como alternativa para aliviar sintomas comportamentais ritualísticos, agressivos e auto prejudiciais.

Outros medicamentos podem ser usados. de acordo com a necessidade de controle de sintomas específicos. Por exemplo, estabilizadores de humor para comportamentos intempestivos e de autolesão. 

Conhecer melhor o Transtorno do Espectro Autista não é uma tarefa fácil. Por isso, é importante que o profissional mantenha-se atualizado sobre o assunto por meio de cursos e pós-graduações. Assim,  de modo a oferecer a melhor assistência a seus pacientes. 

Gostou deste artigo? Então, confira também como o pediatra deve acompanhar o desenvolvimento da criança do nascimento até a adolescência!

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Fabiola Aoki

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